O tempo é o devorador da carne, o insano e impetuoso predador dos homens, ele os persegue, de maneira que não há escapatória alguma.
Não há como conceituar algo que envolve todos os conceitos,
Afinal, eternidade não é mais uma ideia sobre o tempo, o infinito não seria mais uma de suas interpretações?!
Navegar esse mar desconhecido, onde não há futuro, presente ou passado. apenas um fluxo, constante e interrupto, julgado por pequenos fins e começos.
Nos encantamos com os momentos, logo depois nos convencemos de que há algo mais, melhor ou pior, de que nada acabou, mesmo em um fim qualquer, há sempre começos novos e improváveis.
Que dizer? Deixar o tempo ser e ser com o tempo, não desejo mais o tempo, não o quero, lento ou rápido, longo ou curto, não preciso do tempo para viver, mas é claro. O tempo que me acompanha, precisa de mim para experimenta-lo.
Eis a mística, contrariando a estatística, atemporalidade é o presente concebido sem preconceito.
O tempo devora a carne, mas é nele que se vivifica o espírito.
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